Nesta era em que as cirurgias “lipo lad”, lipoaspiração de alta definição, estão mais populares do que nunca, a drenagem pós-operatória também ganha destaque.
Depois de realizar procedimentos invasivos, como os das cirurgias plásticas, os cirurgiões normalmente indicam a drenagem linfática para os pacientes com o intuito de ajudar a otimizar os resultados das transformações estéticas.
Mas o que ela faz no corpo? Ela ajuda a emagrecer? Tire suas principais dúvidas no artigo a seguir!
A drenagem pós-operatória é uma massagem terapêutica leve que trabalha o sistema linfático, ajudando-o a eliminar líquidos acumulados no organismo.
Ela foi criada nos anos 30, pelo casal de médicos dinamarqueses Emil e Estrid Vodder, para tratar o linfedema (inchaço) dos membros superiores de pacientes com câncer de mama.
Na técnica, o profissional, normalmente uma fisioterapeuta, realiza movimentos com as mãos para levar o excesso de líquido aos linfonodos — estruturas do sistema linfático que filtram o líquido e levam os nutrientes de volta para o sangue.
Quando utilizada como adjuvante na recuperação das cirurgias, ela traz como benefícios, entre outros:
Em linhas gerais, a drenagem favorece o mesmo efeito que o sistema linfático já gera, que é o de filtrar o líquido. Porém, o resultado é que o organismo se recupera mais rápido com a intervenção do profissional, comparado à ação espontânea do organismo.
Essa aceleração não só contribui para que o paciente volte à sua vida normal, como aumenta a capacidade do corpo de absorver hematomas e aliviar a dor durante esse período de cuidados pós-cirúrgicos.
Depende do tipo de cirurgia.
Na drenagem normal, proposta por Vodder, o líquido acumulado no corpo, acima do umbigo, deve ser drenado para os linfonodos localizados nas axilas.
Já quando o líquido acumulado está abaixo da região do umbigo, a massagem deve levar o líquido para os linfonodos da região inguinal (na virilha).
Porém, se foi feita uma abdominoplastia total, que é a retirada dos excessos de pele e gordura do abdômen, esses linfonodos são comprometidos. Assim sendo, a melhor forma de fazer a drenagem linfática, nestes casos, ocorre de forma reversa: levando o líquido dos membros inferiores aos linfonodos axilares.
A maioria das cirurgias plásticas geram a mesma necessidade: recuperação. Vale ressaltar que o Brasil se tornou o país onde mais se realiza esse tipo de cirurgia no mundo.
O levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), de 2019, encontrou que, no ano anterior, foram feitas mais de 1 milhão de cirurgias estéticas, sendo as próteses mamárias, lipoaspiração e abdominoplastia as mais frequentes.
Somente um profissional, depois de uma avaliação, pode responder adequadamente. Mas, em média, com 10 sessões, os benefícios já são notáveis.
Nesta avaliação, o fisioterapeuta também identifica se o paciente tem alguma contraindicação da drenagem pós-operatória, como câncer, infecções, insuficiências (dos rins, fígado ou coração), trombose venosa, entre outros.
A rigor, a drenagem não reduz a quantidade de gordura. Mas como o excesso de líquido aumenta o volume corporal, a massagem pode sim reduzir as medidas.
A drenagem pós-operatória não só otimiza os resultados estéticos de procedimentos, como acelera a recuperação e reinsere o paciente de volta à sua rotina com o mínimo de complicações.
Se você busca um local de confiança e com profissionais especializados em drenagem linfática, visite nossa clínica!
Responsável técnico: Dra. Paula Chicralla (RQE 15402)
Imagem: javi_indy / freepik