A maior expectativa de vida é uma realidade e também um desejo da maioria das pessoas. Mas junto com ela, ocorre um detalhe: o manejo do envelhecimento cutâneo.
Muitas pessoas querem longevidade, mas todas querem envelhecer bem. O que inclui a saúde da pele, não é mesmo?
Neste artigo, você vai entender as relações entre esse aumento da expectativa de vida com o envelhecimento cutâneo. Vamos lá!
Nunca chegamos no patamar atual de longevidade e cada vez mais pessoas atingem idades mais avançadas.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que a população das Américas ganhou 16 anos de vida a mais, em média, nos últimos 45 anos – ou seja, quase dois anos por quinquênio.
Atualmente, uma pessoa nascida nesta região, incluindo o Brasil, pode viver até 75 anos, quase cinco anos a mais do que a média mundial.
Por conta disso, o contingente de idosos também está aumentando. Segundo levantamento de 2019 do IBGE, 15,5% da população é idosa. Até 2060, esse percentual será de 25,5%. Ou seja, 1 em cada 4 brasileiros será idoso.
Esse ganho é, principalmente, um reflexo do avanço tecnológico na saúde e das melhores condições de vida da população. Inclusive, um fato é certo: todos desejarão qualidade de vida e saúde: em relação à pele, unhas e cabelos. Ainda há outra questão: ninguém quer aparentar a idade que possui.
Grande parte dos efeitos deletérios ambientais e do estilo de vida sobre a pele já são conhecidos, entretanto, os mecanismos imunológicos ainda necessitam de maior atenção, pois, fatalmente, serão impactados por condições inerentes à idade mais avançada.
Os efeitos de comorbidades típicas desta fase — como as doenças cardiovasculares, degenerativas etc. — bem como o declínio funcional e estrutural cutâneo naturais serão queixas cada vez mais comuns.
Clinicamente, o aspecto de atrofia, a flacidez e o ressecamento da pele ocorrem a partir da quinta ou sexta década de vida. Esses sinais são acompanhados também de uma diminuição geral do tecido subcutâneo e do aparecimento de manchas brancas pelo corpo — a hipomelanose.
Em nível molecular, reações bioquímicas levam à senescência celular, sobretudo pela a estimulação contínua e progressiva das células ao longo da vida, junto com uma redução da capacidade de resposta.
Por outro lado, fenômenos inflamatórios crônicos, seja por exposição solar, seja uma doença crônica comum na idade avançada, podem ter impacto no processo de envelhecimento cutâneo, comprometendo sua integridade e funções.
A exemplo do diabetes mellitus, que se associa a alterações da vasculatura, prejudicando o processo de reparação tecidual e cicatrização.
Estas moléculas danificadas acionam o sistema imune, desencadeiam um estado pró-inflamatório crônico, promovem dano celular, gerando ainda mais inflamação e estabelecem um círculo vicioso.
Este conjunto de fenômenos é reconhecido como inflammaging, descrito como “redução global da capacidade de lidar com a variedade de estímulos nocivos com o concomitante aumento do estado pró-inflamatório, característicos do processo de envelhecimento”.
A menopausa, ou climatério, é um declínio natural dos hormônios femininos. Com essa maior longevidade, a mulher menopausada terá em média mais 20 a 30 anos de expectativa de vida, ou até mais.
Na epiderme, ela gera uma alteração da síntese de queratina, resultando em uma pele mais ressecada e fragilizada. Há também uma redução das defesas antioxidantes, deixando a pele mais vulnerável aos efeitos dos radicais livres e da exposição solar.
Na derme, ocorre uma redução acentuada da síntese de colágeno e outros componentes da matriz extracelular — resultando na redução da firmeza, elasticidade e acentuação da flacidez e das rugas faciais.
No couro cabeludo, as mulheres em menopausa se tornam mais suscetíveis à queda de cabelo e a recuperação também fica comprometida provavelmente devido ao envelhecimento dos folículos pilosos.
Ainda como efeitos do climatério, percebe-se atrofia e ressecamento na região vaginal.
Em outras palavras: com o avançar da idade, a pele, os cabelos e a região íntima precisarão de mais cuidados. Daí a importância de ter um médico dermatologista de confiança para recorrer.
Por todos esses fatores que explicamos — aumento da expectativa de vida, envelhecimento natural e menopausa — uma boa opção é contar com uma clínica de confiança.
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Responsável técnico:
Dra. Paula Chicralla (RQE 15402)
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