Há muitos alimentos bons para pele, mas saber combiná-los é outra história, não é mesmo?
Cada tipo de nutriente promove efeitos diferentes na pele, o que influencia até mesmo a forma com que ela envelhece.
Neste artigo, você descobrirá os impactos de 3 tipos de dietas: as que contém muitos carboidratos, as que possuem baixos níveis de proteínas e as antioxidantes. Boa leitura!
Dietas ricas em carboidratos, ou glicose, lembram obesidade. Sabe aquela pessoa que, em um mesmo prato, come arroz e macarrão? Pois é. Ela talvez nem saiba, mas provavelmente segue uma dieta hiperglicídica.
Na verdade, o excesso de peso é um tipo de distúrbio que tem maior prevalência em grupos etários mais avançados, por uma variedade de fatores, como menor taxa metabólica e menor nível de atividade física.
Um estudo científico, por exemplo, teve como objetivo investigar a associação entre o metabolismo da glicose e a idade aparente.
Eles descobriram, ao estudar mais de 600 pessoas, que houve uma correlação significativa entre o aumento da idade percebida e os níveis de glicose no sangue dos pacientes.
Os pesquisadores, assim, demonstraram que, mesmo os indivíduos que não tinham Diabetes, doença que deixa o sangue com mais glicose do que o normal, os níveis glicêmicos estavam associados a uma idade aparente superior.
Da mesma forma, dietas hiperglicídicas seriam fatores predisponentes ao envelhecimento cutâneo.
Outro tipo de dieta que algumas pessoas podem adotar, mesmo sem perceber, são aquelas pobres em proteínas.
Nesse tipo de dieta, as refeições contêm uma quantidade insuficiente de proteínas animais ou proteínas vegetais, como as que encontramos nas carnes e no feijão, respectivamente.
Esses hábitos alimentares podem desencadear problemas na cicatrização da pele, sobretudo em indivíduos mais idosos, cuja ingestão ou aproveitamento proteico podem estar reduzidos.
E no caso dos vegetarianos? Que não consomem proteína animal?
Não há estudos que investigaram o efeito de dietas vegetarianas ou veganas na pele, nem no processo de envelhecimento.
Porém, é necessário um cuidado rigoroso para a reposição proteica, o que é possível, mas pode ser mais trabalhoso.
Vale ressaltar que, mesmo estando desconhecidos os benefícios do vegetarianismo para a pele, o estilo de vida tem um efeito protetor significativo para doenças cardiovasculares, reduzindo o risco em 25%, e na incidência total de câncer (8%).
Ainda em relação à carne vermelha, um estudo com 2753 participantes demonstrou que o consumo de carne vermelha estava associado a um maior número de rugas faciais em mulheres, enquanto um consumo predominante de frutas estava associado a menos rugas.
A premissa da dieta antioxidante é a de uma alimentação equilibrada, mas acrescida de vários alimentos antioxidantes, como cúrcuma, limão, canela, entre outros.
Todavia, se o indivíduo já estiver com algum processo que gere estresse oxidativo, como no câncer, esses antioxidantes da dieta podem não ser o suficiente — como acontece, com frequência, em quem tem idade mais avançada.
Afinal, qual o impacto dessa dieta na pele?
Um estudo realizado com mulheres alemãs e japonesas demonstrou uma correlação inversa entre os níveis de antioxidantes e a quantidade de rugas.
Ou seja, quanto maior a quantidade de antioxidantes no organismo, menor a quantidade de rugas faciais.
Lembrando que, as vitaminas C e E, assim como outras que não podem ser sintetizadas, devem ser obtidas a partir da dieta.
Mas, como a efetividade dos sistemas antioxidantes naturais do organismo se reduzem com a idade, a suplementação pode ser uma estratégia protetora.
E você, tem consumido alimentos bons para pele? Relembrando o que vimos, para ter uma pele rejuvenescida e saudável, modere o consumo de carboidratos e de carne vermelha e invista nos antioxidantes.
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Responsável técnico:
Dra. Paula Chicralla (RQE 15402)
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